REALIZAÇÃO
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Depoimentos de pessoas que
fazem a história da TV.
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Especial
RENATO CÔRTE REAL - Segunda Parte
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JÔ SOARES: A única coisa que eu posso falar do Renato Côrte Real é que ele deixou muitas saudades porque além de ser um comediante extraordinário, era um colega e um amigo, um colega excelente e um belíssimo amigo. Tinha um texto moderno, adiantado até para o seu tempo que ele interpretava com raro talento. | |||||||||||||||
E era um prazer contracenar com ele porque ele devolvia a bola na medida, então, contracenar com ele era uma tabelinha entre dois jogadores. | |||||||||||||||
Eu tive um privilégio de trabalhar com ele na Record quando eu estava começando e depois no primeiro programa que eu fiz na Globo que foi o "Faça Humor, Não Faça Guerra". | |||||||||||||||
Essa maneira muito peculiar de interpretar os seus textos... | |||||||||||||||
Teve um quadro que fez um sucesso imenso que agora está sendo refeito no "Zorra Total" que era o "Epitáfio e Santinha" que ele fazia com a Nair Belo de forma brilhante. | |||||||||||||||
E tinha um quadro que eu adorava, também, que ele fazia um prisioneiro que odiava quando a mulher vinha visitá-lo. A mulher chegava e o guarda: "A sua mulher taí", e ele: "Fala que eu não tô, fala que eu saí" (risos). E ele fazia isso e tudo o que ele fazia era com muita propriedade como ator. | |||||||||||||||
E era uma pessoa encantadora da gente conviver. Nós todos que tivemos esse privilégio, sentimos muitas saudades do Renato. |
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Agradecimentos
à Renata Hydalgo e Leandro Narezzi
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